A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou o aumento da tarifa da distribuidora paulista Bandeirante Energia. Esse aumento diz respeito à revisão tarifária que está prevista nos contratos de concessão das distribuidoras. Tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas, com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e na cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela ANEEL. O reajuste ocorre, em média, a cada quatro anos e terá um impacto médio de 16,14%.
O efeito médio para consumidores de alta tensão será de 17,09%.
Para os consumidores residenciais, o reajuste será de 15,50%.
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 69 a 230 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural (subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural)); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).
Os novos valores foram aplicados a partir do dia 23/10 para 1,7 milhão de unidades consumidoras em 28 municípios concentrados entre o Alto do Tietê e o Vale do Paraíba.
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