A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou no dia 10 de março o reajuste tarifário da Ampla Energia e Serviços S/A. Os custos com pagamentos de encargos setoriais e com compra e transporte de energia foram os principais fatores para o aumento. O reajuste considerou também os efeitos da Revisão Tarifária Extraordinária. O reajuste médio da distribuidora foi de 42,19%.
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 69 a 230 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural (subclasses como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural)); B3 (industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (iluminação pública).
O efeito médio para consumidores de energia de alta tensão será de uma variação de
56,15%. Para os consumidores residenciais, o reajuste será de 36,41%.
Os novos valores foram aplicados a partir do dia 15/3 para 2,5 milhões de unidades consumidoras localizadas em 66 municípios do Rio de Janeiro. Para calcular o reajuste,
a agência considerou as variações de custos que a empresa teve no ano O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o IGP-M, e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.
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