A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou o reajuste tarifário da CPFL Piratininga. O baixo volume de chuvas e a necessidade de comprar energia de termoelétricas foram os principais motivos para o aumento do reajuste. O reajuste médio da distribuidora foi de 22,43%.
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 69 a 230 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural (subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural)); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).
O efeito médio para consumidores de energia de alta tensão será de uma variação de 24,95%.
Para os consumidores residenciais, o reajuste será de 20,98%.
Os novos valores foram aplicados a partir de 23/10 para 1,5 milhão de unidades consumidoras no interior de São Paulo.
A agência considerou as variações de custos que a empresa teve no ano para calcular o reajuste. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o IGP-M, e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.
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