A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou reajuste de tarifa da Light (RJ). Os gastos maiores na compra de energia de termoelétricas foi o principal motivo do aumento do reajuste médio de 19,23%.
O efeito médio para consumidores de energia de alta tensão será de uma variação de 19,46%. Para os consumidores residenciais, o reajuste será de 19,11%.
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 69 a 230 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (rural (subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural)); B3 (industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (iluminação pública).
Os novos valores foram aplicados a partir de 7/11 para 4 milhões de unidades consumidoras em 31 municípios do Rio de Janeiro, incluindo a capital.
A agência considerou as variações de custos que a empresa teve no ano para calcular o reajuste. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o IGP-M, e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.
O impacto tarifário da Light ficou um pouco abaixo dos 20,9% calculados anteriormente pela distribuidora, e representa uma diferença em torno de
R$ 100 milhões em despesas com compra de energia. Esse valor foi considerado exposição involuntária pela Agência Nacional de Energia Elétrica e só será incluído na tarifa a partir de novembro de 2015.
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