A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou o reajuste da Amazonas Distribuidora de Energia S.A. (AME). O reajuste foi influenciado pela compra de energia e por encargos setoriais, gerando um aumento médio de 18,62%.
O efeito médio para consumidores de energia de alta tensão terá uma variação de 22,63%. Para os consumidores residenciais, o reajuste será de 15,57%. O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 69 a 230 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (rural (subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural)); B3 (industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (iluminação pública).
Os novos valores foram aplicados a partir de 1/11 para 700 mil unidades consumidoras no Estado do Amazonas. A agência considerou as variações de custos que a empresa teve no ano para calcular o reajuste. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o IGP-M, e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.
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