No dia 30/6 foram aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) os reajustes das tarifas da Eletropaulo (SP). O reajuste médio foi de 15,23%.
Na média, o efeito para os consumidores de energia de alta tensão será de uma variação de 11,73%.
Para os consumidores residenciais, o reajuste será de 17,31%.
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 69 a 230 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural (subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural)); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).
Os novos valores passaram a valer no dia 4/7 para 6,7 milhões de unidades consumidoras da região metropolitana da capital paulista.
A ANEEL considerou para a validação do reajuste as variações dos custos que a empresa teve no ano. O cálculo levou em conta custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o IGP-M e outros custos que não necessariamente variam com a inflação, como o preço da energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.
A revisão tarifária da Eletropaulo foi debatida entre 6/5/2015 e 1º/6/2015 em audiência pública e teve uma sessão presencial em São Paulo no dia 6/3/2015, que contou com cerca de 220 participantes. No processo de revisão, também foram aprovados os limites de Duração Equivalente de Interrupção por unidade consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por unidade consumidora (FEC) da distribuidora para o período de 2016 a 2019.
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