No final de janeiro, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou um novo recorde de migração para o Mercado Livre de Energia de Energia: o ambiente de contratação livre (ACL) foi adotado por 5.563 novas unidades em 2021.
Hoje, o ACL com 26,6 mil ativos de consumo, teve crescimento de 2,47 vezes nos últimos cinco anos.
Ao todo, o ACL representa 34,5% de toda a energia elétrica consumida no Sistema Integrado Nacional (SNI). A CCEE avalia que o crescimento se deve a três principais fatores, sendo a viabilidade financeira o maior deles, uma vez que o Mercado Livre de Energia de Energia oferece uma maior flexibilidade contratual e negociação de valores mais competitiva.
Outro benefício econômico do ACL é a previsibilidade orçamentária, já que é possível às unidades consumidoras a contratação sob demanda. A sustentabilidade e os impactos ambientais também são outro fator atrativo para os clientes. Isso porque é possível escolher a fonte da energia consumida.
A ampliação do ACL é aguardada por representantes do segmento, uma vez que, no final de dezembro, a CCEE apresentou ao Ministério de Minas e Energia (MME) e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propostas de aprimoramentos regulatórios para que o País avance na abertura do Mercado Livre de Energia de Energia a mais consumidores, de forma segura e equilibrada. As regras atuais permitem que apenas grandes consumidores, com demanda superior a 500 kW, possam acessar o segmento.
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