A ANEEL e o Ministério de Minas e Energia anunciaram um aumento de 8% no preço da energia elétrica a partir de 2015, mas existem divergências entre os posicionamentos. Enquanto o MME faz previsões de que este aumento seja mais espalhado nos próximos anos, a ANEEL aposta em um tempo mais curto ou aumentos ainda maiores. Segundo um documento da ANEEL,o aumento no preço da energia elétrica teria como referência os empréstimos tomados pelo setor energético. Ele seria de 0,8% para cada bilhão de reais emprestados. Os empréstimos do setor totalizam atualmente R$ 17,7 bilhões e implicariam um acréscimo de 14,16% na tarifa.
Romeu Rufino, em pronunciamento no dia 29 de julho, rejeitou essa taxa e afirmou que o ajuste seria de 8% dividido nos próximos dois anos. O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, posicionou-se afirmando que haverá um escalonamento em três anos, com 2,6% de aumento em 2015, 5% em 2016 e 1,4% em 2017. O diretor da Prime Energy, Leonardo Midea aponta que, como os problemas de caixa das distribuidoras persistem, é possível que novos financiamentos possam ser feitos, e as taxas podem ser ainda maiores do que as apontadas. De qualquer forma, é importante estar preparado para um aumento da Energia Elétrica acima da inflação.
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