Mesmo com o agravamento da pandemia no Brasil, o consumo de energia se manteve. Isso se deu mesmo com as restrições adotadas por estados e prefeituras para conter a disseminação do coronavírus, disse a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A demanda de 66.650 megawatts médios em março foi 5,5% maior do que a registrada no mesmo período do ano passado. Se considerado o consumo de energia no primeiro trimestre, houve aumento de 3,7% na comparação com o mesmo período de 2020.
Esse desempenho foi superior à recuperação registrada em outros países como Espanha (+5,1%), Estados Unidos (+0,6%) e Reino Unido (-0,3%), embora Itália e França tenham visto desempenho melhor, com altas de 12,2% e 6,2% no consumo, ainda segundo a instituição.
Rui Altieri, presidente da CCEE, afirma que essa recuperação no primeiro trimestre indica uma curva de aprendizagem em relação à pandemia e que setores da economia mantiveram sua operação ainda que diante de regras mais rígidas do que aquelas adotadas no ano passado.
A CCEE registrou aumentos de dois dígitos no consumo em março no Rio de Janeiro (+14,1%) e Santa Catarina (+10,5%), além de significativos incrementos no Pará (+9%), São Paulo (+7,9%) e Bahia (+7,3%).
Quando olhamos diretamente para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), o consumo subiu 11,5% entre janeiro e março.
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