Seja para o consumidor rural ou urbano, a conta de luz pesa no orçamento mensal. Em torno de 64% dos consumidores fazem esforços para economizar e 87% consideram os gastos com energia bem caros, segundo pesquisa da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), produzida conjuntamente com o Ibope, em agosto de 2019.
O valor do salário mínimo hoje é de R$ 1.039,00. Grande parte dele, cerca de 20%, de acordo com estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), é destinada às contas de energia, que podem aumentar ainda mais no verão, pelo uso de equipamentos como o ar-condicionado.
Antes do início do verão, em novembro de 2019, o consumo de energia no Distrito Federal aumentou 7%, segundo a Companhia Energética de Brasília (CEB).
Todo o percurso da produção de energia pesa na conta de luz por meio dos impostos: compra de energia, os serviços de transmissão, a distribuição e, por último, os encargos setoriais. É o que enfatiza Alcione Belache, CEO da Renovigi, que já distribuiu 8.000 (lá em cima, vcs dizem 800 mil. Favor checar o número correto) painéis solares desde a sua criação, em 2012.
Há uma consulta pública aberta em outubro, empreendida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que discute a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um dos subsídios pagos pelos consumires de energia. Dessa forma, o executivo acredita que é possível haver aumento de 2,42% na conta, segundo Alcione.
Pequenos comércios e residências estão sob vigor da tarifa branca, que disponibiliza desconto para os consumidores que minimizarem o uso de energia. A ação entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2020, com anúncio feito pelo governo no final de 2019, com a justificativa de suavizar os custos.
Entretanto, o uso da energia renovável, como a solar, pode ser empregado e render bons frutos, como redução dos preços e a utilização, a longo prazo, de acordo com especialistas.
A energia solar é uma das que recebem grande destaque em comparação a outras possibilidades de desenvolvimento sustentável perante a Organização das Nações Unidas (ONU), de acordo com o autor do projeto “Minha Energia Vem do Sol” (2018), do Estado de Santa Catarina, Renovigi.
De acordo com Belache, o sistema solar pode reduzir até 95% das contas, além de possibilitar liberdade de escolha. Os consumidores no Brasil estão percebendo a importância de gerar sua própria energia:
economia de R$ 185 bilhões nos últimos 16 anos. Os dados são da pesquisa feita pelo Ibope com a Abraceel e confirmam a vantagem da livre escolha.
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