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É possível fazer uma simulação para migrar para o Mercado Livre de Energia?

Mercado Livre de Energia

A resposta é: sim! Três pontos costumam envolver a decisão de uma empresa aderir aos benefícios do Mercado Livre de Energia: economia de custos, previsibilidade financeira e possibilidade de consumo de fontes renováveis.  

Mas, para aquelas empresas que ainda estão se habituando com a ideia da liberdade de negociação, a possibilidade de fazer uma simulação para a migração ajuda na tomada de decisão mais segura, reforçando esses três pontos e revelando o tamanho da economia. Para realizar a simulação, são necessários alguns dados relacionados ao consumo energético da empresa, e pode ser realizado de forma objetiva e direta por empresas especializadas.

  1.  O que é a simulação para o MLE? 

Primeiramente, é preciso considerar que para migrar para o Mercado Livre de Energia (MLE), uma empresa precisa estar enquadrada no grupo A, ou seja, ser atendida em média ou alta tensão, o que geralmente indica um consumo significativo. 

Após confirmar que pertence ao grupo A e é elegível para o Mercado Livre de Energia, a empresa precisa fazer um dimensionamento energético, que é um processo detalhado de análise do seu perfil de consumo de energia. Esse dimensionamento envolve avaliar quantidade, variações e padrões de demanda ao longo do tempo, identificando momentos de maior e menor consumo e as condições específicas que influenciam esses picos. 

Todos esses dados são levados em conta na simulação para o Mercado Livre de Energia! 

O objetivo da simulação é, considerando uma visão clara da demanda contratada, ou seja, da quantidade de energia que a empresa realmente precisa garantir para atender a suas operações, estimar a economia que a empresa terá ao passar a atuar neste ambiente.  

O processo do dimensionamento energético ainda auxilia empresa a calcular o volume de energia ideal para negociar no MLE, além de definir o melhor tipo de contrato e estratégias de compra. Com o dimensionamento energético bem-feito, a empresa não só se prepara melhor para a migração, mas também maximiza os benefícios do mercado livre com mais previsibilidade e controle financeiro. 

Exemplo prático: como uma empresa se prepara para a migração no Mercado Livre de Energia?

Vamos imaginar uma empresa do setor alimentício focada na produção e distribuição de produtos naturais e orgânicos, que tem um consumo energético elevado devido ao funcionamento constante de câmaras frias, maquinário de produção e iluminação em suas unidades de processamento e armazenamento.

O Desafio: economizar

A empresa estava enfrentando aumento nas tarifas de energia e sofrendo impactos financeiros sempre que entrava em vigor a bandeira vermelha. Esse cenário pesava sobre os custos operacionais e limitava a competitividade da empresa no mercado, já que o setor alimentício tem margens apertadas. 

A diretoria decidiu explorar formas de reduzir esses custos, e o gerente financeiro da empresa sugeriu a migração para o Mercado Livre de Energia (MLE), atraído pelo potencial de economia e pela possibilidade de prever melhor os gastos com energia.

Planejamento e Análise: a simulação da economia

A empresa começou com uma análise de viabilidade, realizando uma simulação para avaliar o tamanho a sua economia

  • O consumo médio mensal da empresa, que girava em torno de 1 MW, o que a classificava como Consumidora Especial (ou seja, poderia comprar energia de fontes incentivadas, como solar e eólica). 
  • As tarifas que a empresa pagava no mercado regulado e as projeções de economia caso migrasse para o mercado livre. 

A consultoria estimou uma economia de cerca de 20% a 25% na conta de energia anual ao longo do contrato de 5 anos, considerando o uso de energia de fontes renováveis.

A Migração

Após a aprovação interna, a empresa iniciou o processo de migração: 

  • Adequação de infraestrutura: Foram instalados medidores de consumo específicos, permitindo o monitoramento preciso do uso de energia, necessário para a compra no MLE. 

Escolha do fornecedor e negociação: A empresa optou por um contrato com uma comercializadora que oferecia energia eólica e solar. A flexibilidade na negociação permitiu que a empresa fechasse um contrato mais longo, garantindo tarifas fixas e maior previsibilidade.

Resultados da Economia

No primeiro ano após a migração, a empresa começou a sentir o impacto positivo da decisão. Em vez de pagar R$ 300.000 mensais pela energia no mercado regulado, o custo médio caiu para cerca de R$ 225.000, representando 25% de economia. Em valores anuais, isso significou uma economia de aproximadamente R$ 900.000. Esse montante foi direcionado para investimentos em melhorias operacionais e expansão de novas linhas de produtos.

Benefícios Adicionais e Estratégicos

Além da economia direta, a migração para o MLE ajudou a empresa a: 

  • Ampliar a previsibilidade dos custos energéticos, especialmente em épocas de crise hídrica, que costuma impactar a tarifa de energia no mercado regulado. 
  • Fortalecer o compromisso ambiental da empresa, agregando valor à marca ao utilizar energia renovável e reduzir a pegada de carbono, algo que é especialmente valorizado pelos clientes no segmento de alimentos naturais e orgânicos. 

Você também pode realizar uma simulação gratuita para entender sua economia no MLE.

 

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