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Em agosto vale a bandeira tarifária verde

Mercado de Energia

A bandeira tarifária de agosto é verde, sem custos adicionais para os consumidores. O sistema de bandeiras tarifárias age como um sinalizador do custo real da energia gerada. Agosto será o quinto mês de bandeira verde graças à evolução positiva do período úmido de 2016, que recompõe os reservatórios das hidrelétricas; ao aumento de energia disponível com redução de demanda; e à adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro. As bandeiras se orientam por cores: verde, amarela ou vermelha,

indicando se a energia custará mais ou menos em razão das condições de geração de eletricidade. Com as bandeiras, a conta de luz fica mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica sem desperdício.

A bandeira tarifária é uma abordagem diferente de se apresentar um valor que já está na conta de energia, mas que passava despercebido. As bandeiras sinalizam, mês a mês, o custo de geração da energia elétrica que será cobrada dos consumidores. Dessa forma, as bandeiras tarifárias não são realmente um novo custo, mas sim um sinal do preço para o consumidor, ou seja, as bandeiras sinalizam o custo real da geração no momento em que ele está consumindo a energia. Isso permite que ele possa se adaptar mês a mês a seu consumo de energia.

Antes das bandeiras, as variações que ocorriam nos custos de geração de energia eram repassados, em um período de 12 meses, de uma só vez, no reajuste tarifário anual da distribuidora com um maior impacto sobre o reajuste.

A bandeira é aplicada a todos os consumidores, multiplicando-se o consumo (em quilowatts-hora, kWh) pelo valor da bandeira (em reais), se ela for amarela ou vermelha. Sendo vermelha, o adicional é de R$ 3,00 (patamar 1) e R$ 4,50 (patamar 2), aplicados a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos. A bandeira amarela representa R$ 1,50, aplicado a cada 100 kWh (e suas frações).

Esse sistema de bandeiras tarifárias foi regulamentado pela ANEEL no final de 2014 e a cobrança começou em janeiro de 2015. Desde março deste ano, todo o sistema interligado nacional ficou sujeito a uma bandeira única.

A incidência da bandeira vermelha durante 2015 foi aplicada em razão do período seco pelo qual o País passou e que afetou os reservatórios das usinas hidrelétricas, levando ao uso das termelétricas para suprir o sistema. Até fevereiro de 2015 as bandeiras tarifárias consideravam somente os custos variáveis das usinas térmicas que eram utilizadas na geração de energia.

Em 1º de fevereiro de 2016, a bandeira vermelha passou a ter dois patamares: R$ 3,00 e R$ 4,50, aplicados a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos. Também a bandeira amarela teve seu valor reduzido e passou de R$ 2,50 a R$ 1,50, aplicados a cada 100 kWh (e suas frações).

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