Em janeiro de 2024, mais de 3 mil consumidores notificaram o encerramento de contratos com distribuidoras de energia elétrica para migrar para o Mercado Livre de Energia (Fonte: EBC). Até dezembro de 2024, o número de unidades consumidoras no MLE ultrapassou 60 mil, com mais de 22 mil empresas concluindo o processo de migração ao longo do ano.
Nesse montante de clientes que iniciam a jornada na livre negociação, o segmento de supermercados se faz cada vez mais presente. O motivo? É que existe uma combinação de fatores que tornam o Mercado Livre de Energia mais vantajoso para este segmento, e aqui neste texto você vai descobrir quais são eles.
Existem diversos setores na economia que são centrais para o desenvolvimento do país. No entanto, poucos deles tem tamanha importância quanto o segmento alimentício. Afinal, a alimentação é uma necessidade constante e perene em qualquer contexto.
No entanto, algumas especificidades podem ser pensadas no setor. Por exemplo, quando falamos em alimentação, podemos falar de dois tipos principais: a alimentação que ocorre no contexto dentro do lar e a fora do lar (que está ligado a um tipo de negócio, restaurantes, entre outros).
Nos dois casos, os supermercados continuam a ser intermediários importantes entre o caminho do alimento até a mesa dos consumidores. Seja para restaurantes, pequenas lanchonetes ou para a produção da comida doméstica, mesmo que haja um aumento de preços, a tendência é que o setor alimentício continue crescendo.
No gráfico abaixo (veja o estudo completo aqui), divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), podemos observar como se dá a progressão deste mercado no Brasil, tendo como anos críticos os que vivemos a Pandemia de Covid-19.
Com a importância do segmento no cotidiano da população e as perspectivas de crescimento, uma das características dos supermercados é ter altos custos com energia elétrica.
Assim, eles são estabelecimentos que podem ultrapassar o valor de R$10.000 na conta de luz, tornando-se aptos para operarem no Mercado Livre de Energia.
Desde 1º de janeiro de 2024, com a Portaria nº 50/2022 do Ministério de Minas e Energia (MME), qualquer unidade consumidora do Grupo A — que abrange consumidores conectados à alta e média tensão — podem migrar para o MLE, independentemente da demanda mínima de 500 kW exigida anteriormente.
Com isso, empresas do Grupo A (alta ou média tensão) que possuem unidades consumidoras com demanda individualmente abaixo de 500 kW, mas que, somadas, atingem no mínimo 500 kW, podem realizar a migração. Confira quais setores podem aproveitar incentivos fiscais para economizar.
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É verdade que um dos motivos principais pro Mercado Livre de Energia ser uma solução tão vantajosa para supermercados é o alto custo de operação contínua de sistemas de refrigeração, iluminação e outros equipamentos essenciais. Mas, os supermercados enfrentam outros desafios significativos para manter a competitividade.
No entanto, por atuarem no Grupo A (alta tensão), eles já cumprem um dos principais requisitos para migração ao Mercado Livre de Energia (MLE). Considerando também a necessidade constante de reduzir despesas e otimizar a operação, a migração para o MLE se torna assim uma solução estratégica, permitindo maior previsibilidade orçamentária, redução de custos e escolha de fornecedores mais vantajosos, acessando economia e eficiência no longo prazo.
Confira os benefícios aproveitados pelo segmento:
Se você tem interesse em descobrir qual seria o percentual de economia da sua empresa ao migrar pro MLE, preencha o formulário abaixo para ter acesso a análise de viabilidade.
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