Se você pensa em abrir uma empresa, deve saber que existem algumas regras para o exercício de atividades comerciais. Dentre elas, estão as especificidades trabalhistas, físicas e de operações fiscais.
Incentivos fiscais são benefícios concedidos pelo governo para reduzir a carga tributária de empresas ou setores específicos. O objetivo é estimular investimentos, desenvolvimento econômico e inovação em áreas estratégicas, como energia renovável, indústria e tecnologia.
No entanto, incentivos nem sempre são isenções completas, e podem ser reduções, deduções ou algum tipo de ação para valorizar determinado setor. Por exemplo:
Um exemplo prático de incentivo fiscal focado no contexto empresarial é a criação das chamadas “Zonas francas e áreas de livre comércio”. Esse benefício promove a isenção ou redução de impostos em regiões estratégicas, como a Zona franca de Manaus. Ao fazer essa iniciativa, o governo visa direcionar determinadas atividades comerciais para certas regiões do país.
Outro modelo de incentivo fiscal conhecido no contexto dos brasileiros é a redução de tributos para construtoras que atuam no programa habitacional do Minha Casa Minha Vida. O programa, criado em 2009, tem o objetivo de facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa e média renda no Brasil, oferecendo condições especiais de financiamento, juros e prazos diferenciados.
No caso do setor de energia, alguns incentivos fiscais podem beneficiar empresas e indústrias. Para ficar mais claro, podemos separar eles em algumas categorias, como por exemplo:
O marco Legal da Micro e Minigeração Distribuída, instituído pela Lei nº 14.300/2022 é um exemplo de regulamentação que pode fornecer mais informações em relação a benefícios fiscais no contexto da energia elétrica. O Marco surgiu para regulamentar o modelo de geração própria de energia renovável no Brasil, trazendo mais segurança jurídica para consumidores e empresas do setor.
☀️ Energia incentivada na prática: veja os benefícios no setor
Até aqui você viu que o setor elétrico oferece diversas oportunidades para empresas reduzirem seus custos com energia, e que existem incentivos fiscais interessantes para o segmento.
Dois modelos já consolidados no mercado se destacam por aproveitarem incentivos fiscais e regulatórios, como:
Empresas que migram para o Mercado Livre de Energia podem contratar energia incentivada, proveniente de fontes renováveis como solar, eólica, biomassa e PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas).
O grande diferencial desse modelo é o desconto de até 100% na TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição), um dos principais componentes da conta de luz. Isso reduz significativamente os custos operacionais, tornando a empresa mais competitiva.
Quem pode aproveitar?
Outro modelo acessível e vantajoso é a energia por assinatura, que permite que empresas tenham acesso à energia renovável sem precisar investir em infraestrutura própria. A energia vem de usinas solares e outras fontes renováveis, e um dos principais benefícios é a isenção das bandeiras tarifárias, que encarecem a conta de luz em momentos de crise hídrica.
Como funciona?
Não perca nenhuma novidade do setor.
Voltar às NotíciasConta de luz dobrou? O verão e os impactos no consumo dos brasileiros
Compartilhe