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Migração para o Mercado Livre de Energia de Energia ficará cada vez mais fácil

Mercado de Energia

Os consumidores terão menos barreiras para comprar eletricidade no Mercado Livre de Energia de Energia. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) está diminuindo o número de exigências para que os consumidores possam contratar o fornecimento direto com as geradoras e comercializadoras.

O Mercado Livre de Energia de Energia representa hoje 24,6% da energia elétrica comercializada no Brasil, e, graças aos elevados reajustes tarifários praticados pelas distribuidoras nos últimos meses, o ambiente livre está cada vez mais atraente.

Uma das mudanças que ganham destaque é que não será mais necessário investir em novos equipamentos de medição de consumo ao migrar para o Mercado Livre de Energia de Energia. Segundo Rui Altieri, presidente do conselho da CCEE, espera-se que ainda este ano já não seja necessária a presença de um medidor extra e que, em 2016, os consumidores já possam atuar nesse mercado com os mesmos equipamentos utilizados para faturamento das distribuidoras.

“Com isso, o consumidor poderá migrar imediatamente. O sistema da Eletropaulo, por exemplo, já é compatível com o nosso (para envio dos dados). Para 2016, o trabalho é tornar o sistema de todas as distribuidoras compatível”, disse Altieri.

Foi destacada também a figura regulatória do comercializador varejista. Ela facilitou o desenvolvimento do Mercado Livre de Energia de Energia, pois os clientes desses comercializadores não precisarão se cadastrar na CCEE para operar no mercado, evitando um processo complexo e cheio de detalhes técnicos.

“Acho que não existe mais nenhuma barreira para a migração, não por preço. Com essas facilidades, de sistemática de medição, comercializador varejista, supera-se qualquer dificuldade”, disse Altieri.

Por fim, outro ponto de destaque é que a expansão do Mercado Livre de Energia de Energia faz com que investimentos em parques eólicos, usinas de biomassa e pequenas hidrelétricas (PCHs) fiquem cada vez mais atraentes, já que empresas com menor carga só podem acessar o ambiente livre se adquirirem energia renovável.

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