Foi ampliada dos consumidores com carga de pelo menos 3 MW para os de 2,5MW, em 1º de julho, a possibilidade de consumir energia de fonte convencional. Essa é a primeira flexibilização do Mercado Livre de Energia de Energia – o que acompanha a tendência mundial de aumentar o poder de escolha para os consumidores. Em 1º de janeiro de 2020, haverá outra redução, para 2 MW.
Essas mudanças diminuem a reserva de mercado das fontes incentivadas. Geradores de fontes, como PCH, biomassa, eólica e solar, têm hoje um mercado exclusivo de consumidores com cargas entre 0,5 MW e 3 MW que são obrigados a comprar sua energia se optarem pelo Mercado Livre de Energia de Energia.
A busca por energia limpa é uma tendência entre as empresas grandes. Mesmo que a mudança da fonte da energia consumida não traga redução de custos, algumas corporações buscam selos verdes ao consumir energias renováveis. Algumas companhias internacionais, como Honda, Heineken, Ambev, L’Óreal, já têm exigências por consumir energia renovável em suas filiais.
Projetos de fonte solar e eólica têm sido os mais buscados, e novas formas de financiamento vêm se apresentando ao mercado. Conforme as regras do Mercado Livre de Energia de Energia sejam flexibilizadas, o swap de energia incentivada para convencional vai abrir espaço para que empresas menores acessem o mercado de energia renovável.
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