A terceira pesquisa feita pelo Ibope a respeito do serviço de energia elétrica no Brasil mostrou que o interesse do brasileiro sobre a possibilidade de escolher o fornecedor aumentou 1% no ano passado, passando para 73% em 2016. Essa pesquisa foi encomendada pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia e feita com 2 mil pessoas em 142 municípios. Os resultados indicam que pessoas com nível superior formam o grupo de maior interesse (84%), bem como são os mais descontentes com o serviço atual (83%).
A Abraceel sustenta que as empresas que migram do mercado regulado para o Mercado Livre de Energia de Energia economizam até 30% nos custos com energia elétrica. Dados de maio deste ano mostram que 2.104 empresas estão no Mercado Livre de Energia de Energia. Desse total, 655 são classificadas como consumidores livres, que são as empresas que consomem um mínimo de 3 MW; e 1.449 são consumidores especiais, que têm carga entre 500 kW e 3 MW. A pesquisa do Ibope apurou que metade das pessoas entrevistadas considera o preço da energia elétrica muito caro e que 36% o consideram caro. Quando questionados sobre as motivações para economizar energia elétrica, 70% dos entrevistados respondem que o fazem para não pagar uma conta elevada, 11% pelo medo de faltar energia e 6% para preservação do meio ambiente. Além disso, 88% dos entrevistados têm interesse na autoprodução de energia elétrica, por meio da instalação de microssistemas de geração.
Na avaliação sobre a forma como a questão da energia elétrica tem sido tratada no Brasil, a nota média dos entrevistados foi de 4 em uma escala de 0 a 10. Entre as pessoas na faixa dos 45 e 54 anos, 34% deram nota zero. Sobre a qualidade do atendimento e do relacionamento comercial com a distribuidora, a nota média ficou em 5,5.
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