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Usinas leiloadas devem impactar no custo do Mercado Cativo

Mercado de Energia

Os distribuidores de energia acreditam que a repactuação do risco de geração das usinas hidrelétricas será neutra para empresas e consumidores. Entretanto já estão preparados para os possíveis impactos do leilão de concessões existentes sobre os custos com os quais terão de arcar nos 12 meses até os reajustes tarifários anuais das empresas.

O certame realizado no dia 25 de novembro elevou o preço médio da energia das 29 hidrelétricas que estavam em sistema de cotas. Os valores foram de R$ 37,00/MWh para R$ 124,88/MWh, devido à inclusão no preço do pagamento do bônus de outorga.

Há uma diferença significativa entre os valores que seriam pagos antes e após o leilão, pois as distribuidoras que tiverem um descasamento de caixa muito forte terão de pedir Revisão Tarifária Extraordinária caso não suportem a CVA (o custo financeiro resultante da variação de itens, como compra de energia ao longo do ano) até a data do reajuste tarifário. Em 2015, parte do descasamento do fluxo de caixa das empresas foi coberta por uma RTE, aumentando, assim, as tarifas para o consumidor em média de 23%.

Ainda não se têm informações precisas para saber quais distribuidoras serão mais afetadas e em que intensidade. Outra questão é o tempo que as empresas vão levar até receber de volta na tarifa o que pagaram a mais pela energia das usinas. Distribuidoras que têm seu reajuste definido para o final do ano, como a Light, terão impactos maiores sobre o custo repassado aos consumidores.

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